Ele te ama.
Sem adjetivos, sem advérbios.
Ele te ama.
Sem metáforas ou comparações.
Ele te ama.
Simples assim.
Ele ama e é a ti.
Nada mais importa.
9/30/2010
9/24/2010
Orgasmo mineiro
Uai
Uai
Uai
Uai!
Uai!
Uaai!
Uaaai!
Uaaaai!
Uaaaaai!
Uaaaaaai!
Uaaaaaaaai!
Êêêêêêê trem bão,
Mundo véio sem porteira, sô!
Uai
Uai
Uai!
Uai!
Uaai!
Uaaai!
Uaaaai!
Uaaaaai!
Uaaaaaai!
Uaaaaaaaai!
Êêêêêêê trem bão,
Mundo véio sem porteira, sô!
9/23/2010
Tempinho tempinho
E quando que o tempo
Que passa que passa
Que passa tão bem
Que passa vivinho
que passa não vem
que quando que quando
que quando não tem
que passa teu tempo comigo
que passa que passa
que passa com mais ninguém.
que passa que passa
que passar um tempo contigo
que passa que passa
um tempo juntinho
diz-me agora, que mal é que tem?
Que passa que passa
Que passa tão bem
Que passa vivinho
que passa não vem
que quando que quando
que quando não tem
que passa teu tempo comigo
que passa que passa
que passa com mais ninguém.
que passa que passa
que passar um tempo contigo
que passa que passa
um tempo juntinho
diz-me agora, que mal é que tem?
9/19/2010
Não chorem por mim
Não chorem por mim
Não vertam minhas lágrimas
Já senti a tristeza,
Sofri quietinho e então,
de pouco em pouco,
Deixei-a seguir seu caminho
Não lamentem por mim
Não guardem isso por mim
Joguem fora,
Deixem que vá,
Já basta a obsessão de um só.
Se não há solução e me vêem triste,
Deixem-me velar meus mortos
Cantar minhas perdas,
Arrumar o quarto que já não tem uso
E o canto que ocupa aqui dentro.
Acima de tudo, não me falem da vida,
De como seria, que faria tão bem.
Pois pregam para o convertido,
se houvesse elixir milagroso, seria o primeiro a buscá-lo!
Mas não há.
Não depende de mim.
Eu não controlo destinos
tampouco dirijo o meu.
Se a vida não vem,
deixem-me velar meus mortos,
deixem-me verter a amargura em gotas,
vê-la rolar pelo rosto e partir.
Não vertam minhas lágrimas
Já senti a tristeza,
Sofri quietinho e então,
de pouco em pouco,
Deixei-a seguir seu caminho
Não lamentem por mim
Não guardem isso por mim
Joguem fora,
Deixem que vá,
Já basta a obsessão de um só.
Se não há solução e me vêem triste,
Deixem-me velar meus mortos
Cantar minhas perdas,
Arrumar o quarto que já não tem uso
E o canto que ocupa aqui dentro.
Acima de tudo, não me falem da vida,
De como seria, que faria tão bem.
Pois pregam para o convertido,
se houvesse elixir milagroso, seria o primeiro a buscá-lo!
Mas não há.
Não depende de mim.
Eu não controlo destinos
tampouco dirijo o meu.
Se a vida não vem,
deixem-me velar meus mortos,
deixem-me verter a amargura em gotas,
vê-la rolar pelo rosto e partir.
9/16/2010
Trocamos Figurinhas.
Fomos colecionadores.
Encontramos-nos por acaso,
Eu te vi primeiro, figura que eu não tinha,
E quis possuir.
Em mim,
viste um álbum incompleto,
Repleto do que tinhas
E quiseste inquirir.
Brincamos de trocar figurinhas.
- Tens esta, que vi quando pequena?
- Mas claro, como não teria?
- E isto, sabes o que é?
- É a prova, que acena, de termos o mesmo gostar.
E te curvavas perdendo ar:
- Assim tu me matas!
Brincamos de trocar figurinhas.
Trocamos e trocamos
Figurinhas e figurinhas
Por dias curtos,
Noite longas sem janta,
muito vagar,
Quando mesmo as respostas escasseavam,
Para tantas perguntas sem fim.
Brincamos de trocar figurinhas.
Um dia paraste de perguntar
E já sem respostas - já sabes o que tenho -
Não me importei, sabia o que tu querias
Figurinhas, figurinhas!
Mas nenhuma interessava.
Tentei ainda brincar de trocar figurinhas.
Sem aviso, um dia percebi por que
Não importasse quais oferecesse,
Tu já as tinha, e a razão, simples:
É que já não trocavas sozinha.
As figurinhas, perdendo a cor,
foram guardadas, longe dos olhos
da curiosidade do colecionador.
Não trocamos mais figurinhas.
Encontramos-nos por acaso,
Eu te vi primeiro, figura que eu não tinha,
E quis possuir.
Em mim,
viste um álbum incompleto,
Repleto do que tinhas
E quiseste inquirir.
Brincamos de trocar figurinhas.
- Tens esta, que vi quando pequena?
- Mas claro, como não teria?
- E isto, sabes o que é?
- É a prova, que acena, de termos o mesmo gostar.
E te curvavas perdendo ar:
- Assim tu me matas!
Brincamos de trocar figurinhas.
Trocamos e trocamos
Figurinhas e figurinhas
Por dias curtos,
Noite longas sem janta,
muito vagar,
Quando mesmo as respostas escasseavam,
Para tantas perguntas sem fim.
Brincamos de trocar figurinhas.
Um dia paraste de perguntar
E já sem respostas - já sabes o que tenho -
Não me importei, sabia o que tu querias
Figurinhas, figurinhas!
Mas nenhuma interessava.
Tentei ainda brincar de trocar figurinhas.
Sem aviso, um dia percebi por que
Não importasse quais oferecesse,
Tu já as tinha, e a razão, simples:
É que já não trocavas sozinha.
As figurinhas, perdendo a cor,
foram guardadas, longe dos olhos
da curiosidade do colecionador.
Não trocamos mais figurinhas.
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