7/31/2010

Nonsense

Poesia concreta é
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é poesia concreta.

Primeira de muitas

A publicação de hoje (que, aliás, não se pretende diária) inaugura o período que testarei suas paciências com minha poesia. Sem querer ser poeta, mas de qualquer forma escrevendo, ofereço minhas criações a quem estiver interessado. Espero que gostem das criações, mas caso não,por favor guardem para si, já que a minha auto-estima é muito influenciável.
Não pretendo dar qualquer ordem às publicações, seja temática ou cronológica, mas, só por questão de curiosidade, começo com um poema escrito em março deste ano, "As horas esquecidas".


As horas esquecidas

Mesmo na espera, há beleza.
Mesmo nos braços cruzados, há paixão.
Não contamos dessa vida a metade
Ainda que sem relato, lá estava
Escondido entre a grita e o silêncio, o amante.
                                  
Não há declarações,
Explosões ou grandes momentos
Sem o calar das horas passadas.

Não há tortura,
Tristeza ou sorriso redentor,
Sem o tédio ocasional,
Sem as casas abandonadas do dia.

O tempo morto, esquecido
Que nem por isso é dor,
Mas feito elo,
É, por si, só, alegria.