Com tanto desgosto neste mundo
Por que não aproveitar,
Fugir assim
De tanto gosto bom que há em tudo?
11/24/2013
ORANGE
O desgosto de não teres vindo
É o gosto da ressaca da outra
Que persiste em meu sentidos
E da outra de outro dia
E daquela, que já virou geléia
E outras, juntas, que como platéia
Torcem, na minha cabeça,
A favor ou contra eu ter me resolvido
Melhor é ir pra casa
Dar um tempo
E aproveitar meu travesseiro,
sozinho.
É o gosto da ressaca da outra
Que persiste em meu sentidos
E da outra de outro dia
E daquela, que já virou geléia
E outras, juntas, que como platéia
Torcem, na minha cabeça,
A favor ou contra eu ter me resolvido
Melhor é ir pra casa
Dar um tempo
E aproveitar meu travesseiro,
sozinho.
ORANGE
Coitado do meu contrapé
Aturdido
Acordado
Destraído vencia te esperava por aqui
E tu vinhas doutro lado
Assim me atrapalho cá com a dança
Perco o ponto o rebate cansa
E o brinquedo anda mal
E não posso ser criança
E se não for, o que vale cada jogo
Se bom mesmo é gostar de ti despreocupado?
Aturdido
Acordado
Destraído vencia te esperava por aqui
E tu vinhas doutro lado
Assim me atrapalho cá com a dança
Perco o ponto o rebate cansa
E o brinquedo anda mal
E não posso ser criança
E se não for, o que vale cada jogo
Se bom mesmo é gostar de ti despreocupado?
ORANGE
Hoje estou mais calmo
Ou pelo menos assim o acredito
Mesmo que por vezes me rompa a alma e imploda um grito
Hei de me recuperar
Ainda que tenha partido do nada
E chegado só em novo nenhum lugar
Pois é assim mesmo que a sentimentalhada gira
Esses ânimos humânimos frustrados
Até que excitados por uma nova melhor mentira.
Ou pelo menos assim o acredito
Mesmo que por vezes me rompa a alma e imploda um grito
Hei de me recuperar
Ainda que tenha partido do nada
E chegado só em novo nenhum lugar
Pois é assim mesmo que a sentimentalhada gira
Esses ânimos humânimos frustrados
Até que excitados por uma nova melhor mentira.
ORANGE
Divagador e absurdo
Sou poeta do descuido
E me encontro em te perder
Sempre pronto anuncio minha perda
Por hábito ou por talento,
Sempre a mesma ladainha
Mas nunca sem doer.
Quem dera, ainda que tarde,
mas não muito
Eu aprenda rimas rosas
e possa mudar de assunto.
Sou poeta do descuido
E me encontro em te perder
Sempre pronto anuncio minha perda
Por hábito ou por talento,
Sempre a mesma ladainha
Mas nunca sem doer.
Quem dera, ainda que tarde,
mas não muito
Eu aprenda rimas rosas
e possa mudar de assunto.
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